Ode

É sexta feira. é meia noite. Estou em casa, na minha casa. Sozinha. Hoje decidi não sair.
A minha janelinha para o mundo e para casa levou-me a viajar pelos blogs dos meus amigos. Minha gente, estou tão orgulhosa de nós! Como estamos maduros... Reparei que "Os Doninhos" estão em pausa e vários dos seus membros, que assumiam alter egos para as doninhices, ingressaram em aventuras interessantíssimas, ganharam coragem para publicar coisas na primeira pessoa, sem máscaras. (Ei, não me intrepretem mal, eu adoro os doninhos e as tiradas fantásticas...) Mas preciso de parabenizar (neologismo brasileiríssimo....) os meus amigos brilhantes, assumidamente sensíveis, com os olhos bem abertos, o mesmo sentido de humor de sempre, mas sujeito a refinação, como o açucar...
Gosto de nós porque não nos calamos. Gosto de nós porque discutimos e divergimos, mas no fim fica tudo bem. Gosto de nós porque falamos uns dos outros pelas costas, mas não temos medo de atirar à cara. Gosto de nós porque gosto. Porque somos nós.

I'm not quite sure what i'm supposed to do...

Ao navegar nos blogues dos meus amigos, cliquei no link do meu próprio blog, que estava esquecido, lá bem no fundo da gaveta... Mas hoje deu-me vontade de escrever.
O brasil continua na mesma, o quotidiano já se instalou, já tenho uma rotina aqui. Acho que é por isso que tenho tantas saudades de casa, quando chegar tudo vai ser novo, ainda que se repita... Vão ser 20 dias para matar saudades, desejos! 20 noites para ir pro pátio, pro baccus, pro contagiarte. E muita gente para rever, eu espero!
Provavelmente muitos já se esqueceram de mim, outros nem terão dado pela minha falta. Mas outros, porém, sei que serão amigos para sempre.
Já repararam que sempre que escrevo, o faço num tom saudosista? é, acho que este é realmente o meu cantinho das saudades, ou não tivesse sido criado por um amigo que ficou.

I'm not quite sure what i'm supposed to do
So I'll just write SOME LOVE to you

Não tenho medo...

Tenho pensado muito, estes últimos dias... Hoje fez cinco meses que esou longe de casa! Nunca ninguém, nem mesmo eu, imaginou que fosse capaz. E, apesar disso, aqui estou, sem ter noção exacta de quando voltarei, ou se vou voltar.
Estar longe da minha vida é estranho. Mas, ao mesmo tempo, é descobrir uma vida nova, é descobrir-me a mim. Descobri que posso, que sou capaz, que sei acreditar. Descobri pessoas novas, que partiram para uma amizade limpa de quaisquer vivências prévias.Descobri quem me faz falta e a quem não posso faltar.
Descobri que, como canta alguém que, um dia, me fez falta, "não tenho medo de caras feias".

Feliz demais!

Ainda que não estivesse perto da minha família e dos meus amigos, festejar os 24 anos no Brasil foi mais um sonho que realizei...
Aolado de amigos novos, que se tornaram uma família para mim, apaguei as 24 velinhas...
Agoram digam se preciso dizer que estava feliz?...

Ai, ai, que o vosso verão está aí...

Em homenagem aos festivais de Verão, que tanta falta me vão fazer este ano...
Vão, registem e relatem... e aproveitem!



Memory Of A Free Festival
David Bowie

The Children of the summer's end
Gathered in the dampened grass
We played Our songs and felt the London sky
Resting on our hands
It was God's land
It was ragged and naive
It was Heaven

Touch, We touched the very soul
Of holding each and every life
We claimed the very source of joy ran through
It didn't, but it seemed that way
I kissed a lot of people that day

Oh, to capture just one drop of all the ecstasy that swept that afternoon
To paint that love
upon a white balloon
And fly it from
the topest top of all the tops
That man has pushed beyond his brain
Satori must be something
just the same

We scanned the skies with rainbow eyes and saw machines of every shape and size
We talked with tall Venusians passing through
And Peter tried to climb aboard but the Captain shook his head
And away they soared
Climbing through
the ivory vibrant cloud
Someone passed some bliss among the crowd
And We walked back to the road, unchained

"The Sun Machine is Coming Down, and We're Gonna Have a Party
The Sun Machine is Coming Down, and We're Gonna Have a Party
The Sun Machine is Coming Down, and We're Gonna Have a Party
The Sun Machine is Coming Down, and We're Gonna Have a Party
The Sun Machine is Coming Down, and We're Gonna Have a Party."

Chove Chuva...

Chove Chuva
Chove sem parar...

Hoje tudo está cinzento... e dá umas saudades de casa olhar pela janela e ver o céu fechado. Onde está o Sol? Faz-me lembrar aqueles domingos de fevereiro, quando só da vontade de ficar em casa, encolhida no sofá, a ver filmes na SIC! E o edredon de penas da minha cama e o cheirinho do cabelo da minha irmã... Tudo cinzento, incluindo o meu coração...
Queria entrar no Pátio, sentar-me na nossa mesa redonda e dividir aquele chá de sempre, enquanto fumamos cigarros e falamos de coisa nenhuma, mas de tudo ao mesmo tempo. Queria meter-me no carro e ir ao cinema no Bom Sucesso...Queria jantar no Zé nas noites de Sábado e fazer jantares de gajas na minha casa. Queria tanta coisa agora!
Amanhã vai fazer sol, e tudo vai passar...a chuva é boa para lavar a alma. E eu gosto de sair à rua aqui e ficar na chuva... a lembrar a minha casa.

de um amigo de verdade...

"Eu compreendo-te.
Tu precisas da revolução das sombras e das silhuetas.
Precisas da revolta do silêncio.

Um conselho: deixa essa pressão a que te fazes submeter e aprecia a expressão da lua.Fá-lo hoje. Obedece-lhe.
Depois, todos os dias.
Sei que consegues. Tens loucura suficiente para tal.

Eu sei."

(G.N.)

Ando meio desligada...

Sei que esperavam que escrevesse mais vezes...
Sei que esperavam que mandasse mais fotos...
Sei que esperavam que fosse aí de férias no Verão...

Pois é, quanto aos dois primeiros itens, mea culpa... (neste momento, bato no peito, três vezes, com o punho fechado...) Devo confessar que manter o blog actualizado nem tem sido fácil, por falta de tempo, de inspiração também. Já abri a janela das postagens várias vezes, mas nada de jeito me ocorre para escrever... Como agora, sim, eu sei que não estou a escrever nada de jeito! Mas este blog eu prefiro guardar para momentos menos triviais...não quero o formato: "Olá amiguinhos! Hoje fiz.... e comi.... terminando com o típico até amanhã!" Se quiserem ver mais fotos vão ao fotolog ou ao flickr... estão nos links...
O último assunto, vou responder, a pedido de várias famílias, de uma forma "limpa de desculpas": É CARO COMO O C.........! Prefiro amealhar uns troquitos para vos abraçar no friozinho do Natal!
Tenho vontade de vos dar um beijo a todos. Sim, Miguel, a ti também, apesar de saber que és meio avesso ao toque e a qualquer manifestação de apreço que envolva contacto físico da parte de pessoas com quem não te encontres sexualmente envolvido!!!!

Até amanhã, amiguinhos!!!

Desculpem o desabafo...

Ás vezes, há pequenas coisas que nos fazem ficar maiores...Eu sei que a minha sensibilidade me leva a ser um bocado pró piegas, but that's just me...
Acabei de ver um dos que se transformou num dos filmes da minha vida..."Little Miss Sunshine". é a simplicidade, a" humanidade"(não, não quis dizer humanismo, porque me faz lembrar uma cadeira de cariz altamente religioso que tive na faculdade...) do filme que, para mim, o torna tão genial. Que família aquela! No final, encontram uma réstia de felicidade em conjunto, quando menos esperavam... Acontece-me a mim, ás vezes...nos momentos mais estranhos, mais inesperados, sentir uma paz interior que faz tempo não conseguia ter! Sabem uma das coisas que me deixa feliz? Já experimentaram a sensação de por a cabeça fora do vidro do carro e tentar respirar? Ou de deixar a mão fora da janela, contra o vento? Isso não vos faz sentir livres?
Bom, se calhar, sou só eu sem sono, porque aínda é uma e meia da manhã...

de encher as bistinhas...

Este sábado (ou ontem, mais precisamente(, fui ver um espetáculo fantástico de dança contemporanea... deborah colker é o nome da coreógrafa, "Nós" o do espetáculo
. Meus amigos, haja erudiçao!!!
Crítica e fotos aqui...confiram, se tiverem vontade.
(Nota: eu podia querer louros, mas vou confessar que, obviamente, o texto n é meu...)

AMARRADO E EMOTIVO Companhia de Dança Deborah Colker "Quão deliciosos são estes implementos de tortura", escreveu Marquês de Sade. "NÓ", último trabalho da coreógrafa brasileira Deborah Colker, teria o feito babar em dois tempos. A luz tem tom sépia, a música é uma batida dissonante. Uma mulher fica de pé, seus pulsos e tornozelos atados, enquanto um homem ajusta e aperta suas amarras. Eles parecem nus, salvo por tapa-sexos. Quando os dançarinos se dobram e contorcem, estes tapa-sexos parecem crescer, expostos por uma perna que sobe acima do ombro ou um braço que surge debaixo de uma virilha. Do pé-direito penduram 120 cordas, unidas num ponto central, uma arvore da vida na qual os dançarinos se contorcem e enroscam, num momento latejantes de prazer, no outro retesados de dor. Colker, que já foi estudante de psicologia e jogadora de vôlei profissional, levou sua companhia de 17 membros para seminários de filosofia e aulas de atadura de Nós náuticos em preparação para esta enérgica exploração do desejo. O resultado é empolgante, intenso e, às vezes, inquietante: uma exposiçãoo altamente elétrica da dinâmica sexual. Em parte alguma isto fica mais explícito do que na cena em que um homem faz uma alça de corda ao redor de uma mulher, a ergue por esta alça, coloca sua própria cabeça na alça e sai andando, o corpo dela ao mesmo tempo um NÓ apertado de submisso contra seu peito e um fardo dominador. O momento mais explicitamente erótico é um dueto feminino. À esquerda do palco está pendurado um feixe de corda com a aparência de longos cabelos, embaraçado como dreadlocks. As mulheres o circulam e uma é outra, então o balançam para a trás e para frente, depois se enroscam nele, o tempo todo acariciando as cortinas de cabelo, ocasionalmente o repartindo para revelar rostos úmidos, olhos vidrados de desejo. Há muito mais acontecendo aqui do meramente a dança. Olhares e toques são trocados e, em um momento, uma brincalhona palmada na bunda, tornando-nos todos voyeurs. A segunda parte de NÓ se constrói sobre este voyeurismo. Uma caixa transparente toma o lugar da floresta de corda, um clarão brilhante joga um fulgor ríspido sobre a estória. Aqui, os figurinos são paramentados num vermelho vivo, propositalmente brega, seus rostos refulgentes com a mais pura luxúria. Um homem com cabelos cor-de-fogo saltita como um sátiro sorridente. Há um pouco de dança-de-poste de bar stripper, há um picante jazz dos anos 70 e muito espremer de corpos contra as paredes de plástico transparente. Fica bem mais "hardcore" neste ponto. Talvez até o Sade perdesse o apetite.

As maravilhas da ciência

Espécie: Moscum transgenicorum

"nuance" de semelhança cultural!

Hoje, um amigo disse uma coisa engraçada... todo o brasileiro apanha, alguma vez na vida, de havaianas!
Depois fiquei a pensar como somos roubados ao adquirir esse "dispositivo pedagógico"...

Passeio no mercado

No centro da cidade,
Centro de tudo, o bom e o mau,
O cheiro de mil frutos
Que eu nunca vi...
(Tu já viste?)
Entrou pelos olhos e pelos poros.
As palavras de quem vendia povoam agora a minha pele
E cada palavra tinha um aroma diferente!
Depois, passos e mais passos
Por ruas e mais ruas
Terminaram nestas palavras poucas
Que tento, sem conseguir
Que mostrem os meus sentidos...

baby (para a minha irmã)

Baby
(Mutantes)

Você precisa saber da piscina
da margarina, da Carolina, da gasolina
Você precisa saber de mim

Baby,baby
Eu sei que é assim

Você precisa tomar um sorvete
na lanchonete
Andar com a gente
Me ver de perto
Ouvir aquela canção de Roberto

Baby, baby
Há quanto tempo

Você precisa apender inglês
Precisa aprender o que eu sei
E o que eu não sei mais


Eu sei, comigo vai tudo azul,
Contigo vai tudo em paz
Vivemos na melhor cidade
Da América do Sul
Da América do Sul
Você precisa,você precisa
Não sei, leia na minha camisa
Baby, baby
I love you

Gracias a la vida!

A viagem ainda agora começou...mas o coração já está cheio!
Amigos vão surgindo por cá, pessoas interessantes, lugares interessantes. Só queria ter uma máquina de filmar para poderem conhecer melhor as figuras...
Uma coisa que me espanta aqui é a inteligência emocional. Quando se cumprimenta um amigo, independentemente do sexo emissor-receptor, surge um abraço! Quando se gosta, demonstra-se pelo toque, vê-se no sorriso! Imaginem o que é chegar a uma aula e receber um abraço da professora, a quem tratamos pelo nome! Para nós é meio estranho, não é? Pois saibam que é bom demais!
Depois, há os lugares...Cada espaço parece ter a sua história, a sua cara...respira! As sonoridades são muitas e diversas...Surpreendam-se os eruditos lusitanos, há quem ame Pink Floyd em Recife!Mas tem abertura para ouvir a música nacional, que têm prazer em dar a conhecer... Acho que tenho de aprender isso por cá.
Ontem á noite, falava-se de patriotismo. Recife e Olinda fazem anos. Dizia-se que as pessoas se esquecem disso, porque não é feriado e que, se fosse, estariam a pensar para onde viajar... Mas na praça ao lado tinha acabado um espetáculo de rua comemorativo dessa data... Dei por mim a pensar que, no feriado de Portugal, Dia de Camões, muitas vezes viajo para Espanha... Que raio de patriotismo o meu!
Bem, para concluir, aqui tenho encontrado alguma da paz que me faltava aí, na conjugação de todos os factores, das circunstâncias que me rodeiam. Para ser total, só faltam os meus amigos...

"Sei que vou morrer,
não sei o dia
Levarei saudades da Maria
Sei que vou morrer
não sei a hora
Levarei saudades da Aurora
Quero morrer numa batucada de bamba
Na cadência bonita do samba!"
(Cássia Eller)

fotos de carnaval...

vão tarde mas chegam...
Espero que gostem!

Saudades...

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
(Caetano Veloso)

Um dia a areia branca
Seus pés irão tocar
E vai molhar seus cabelos
A água azul do mar

Janelas e portas vão-se abrir
Pra ver você chegar
E ao se sentir em casa
Sorrindo vai chorar

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
de ficar mais um instante

As luzes e o colorido
Que você vê agora
Nas ruas por onde anda
Na casa que você mora

Você olha tudo e nada
Lhe faz ficar contente
Você só deseja agora
Voltar para a sua gente

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante

Você anda pela tarde
E o seu olhar tristonho
Deixa sangrar no peito
Uma saudade, Um sonho

Um dia vou ver você
Chegando num sorriso
Pisando a areia branca
Que é seu paraíso

Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante...

Lada A, Lado B...

Este brasil é um disco... Lado A, Lado B...
Há sempre um lado que gostamos mais de ouvir... O lado do sol, das praias, do mar quente, das festas, dos concertos, da noite de céu limpo... Ai, como foi bom o meu carnaval...
O lado B do Brasil é bem mais do que aquilo que nós, aí do nosso 1º mundo, podemos imaginar...
Ruas populadas de gente descalço, que vende caramelos nos semáforos... Magras Mulheres-meninas-mães carregando, ás vezes, os filhos dos outros, para arranjar meia duzia de tostões, pedindo leite para o seu menino, pão para a sua boca... Crianças sujas, que cheiram cola de sapateiro , dormem num pedaço de cartão e comem do lixo... Jovens de cabelos oxigenados, que cheiram lóló e fumam crack, que roubam para fumar e matam para roubar...
As vezes, sozinha no quarto, o meu casulo para pensar, pego num cigarro e penso que o Brasil é aquele disco que primeiro se estranha e depois se entranha...
E assim vou sendo feliz!

Da minha janela eu vejo...

Semana da "prévia"!

Já passou uma semana! Parece que foi ontem que deixei o frio e, no entanto, foi uma semana em cheio...
Só para abrir o apetite, aqui decorre o que se chama a "prévia carnavalesca", ou seja, duas semanas de preparação para o Carnaval . Por isso, não tem um dia em que não haja nada para fazer, de manhã, de tarde ou á noite!Vou contando um pouco do que fui vendo:
Nesta altura, os "blocos de Carnaval" (espécie de rusgas de S. pedro, onde as tricanas vestem "shortinho"...) ensaiam as suas saídas. Em cada bairro, há vários blocos, cada um com a sua banda de frevo e grupo de maracatu, dois generos musicais típicos do Carnaval de Pernanbuco. Para além dos "integrantes do bloco", juntam-se os amigos e os amigos dos amigos, bebem-se litros de cerveja, dança-se na rua, cantam-se as letras do frevo... Há blocos de todos os tipos: para gente nova e gente velha, os "blocos líricos", que são os mais tradicionais, os blocos recém formados...Qualquer um pode formar um bloco para sair, desde que haja energia, frevo e...muito alcool!
Ontem fui ver, num dos mercados da parte antiga de Recife, um dos blocos mais alternativos, o "Lily" onde se juntam hippies, gays e sapatão,crianças e velhinhos que dançaram a tarde inteira debaixo de um sol de 40 graus, alguns fantasiados, outros quase nus...
Na sexta feira passada, num sitio chamado "Marco Zero", houve um espetáculo fantástico, onde artistas consagrados homenagearam o Frevo, já que é o seu 110º aniversário... Quem gosta, que morra de inveja com o "menu" de artistas:
Maria Rita, Vanessa da Mata, Lenine, Gilberto Gil, Alceu Valença e muitos mais cantaram ao vivo para quem quisesse ouvir!
O carnaval de Pernanbuco e , particularmente de Recife, é uma festa de inclusão, de diversidade, de participação, de sons e ritmos diferentes!
Posso até estar no Terceiro Mundo, mas nesse aspecto, é de primeira!

A primeira vez

A Primeira vez nunca é facil...e nunca se esquece...
A "primeira vez" que se escreve num blog longe de casa parece quase impossivel... Nestes quatro dias, recolhi tanta informação, retida na minha memória visual, olfactiva e auditiva, que é praticamente impraticável trancrever alguma coisa...

Em jeito de "brainstorming", atiro algumas palavras soltas que espelham o que tenho sentido:

Espanto, medo, surpresa,simpatia, curiosidade,vontade de contemplar,de conversar, de aprender como se vive aqui...
Calor, sede, calor, sede, calor, sede...(agora estão a dizer para vocês mesmos "e a fome"???)
Claro está, que "saudades"passaram agora a fazer realmente parte do universo dos meus sentimentos...

Prometo que da proxima acrescento umas fotos, mas ainda não tenho coragem de sair com a máquina...

Até já!

Teste 1

O retirar do Hímen ao Blog!